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PERDULÁRIO

E no morro há um ramo — dendê brilhante,
tão improvável e tremido quanto o instante
 
em que velo a manhã terminal na varanda,
antes do meio-dia e da sua lâmina cortante.
 
Bêbado da brisa e do refogado predominante
que circunda as lacunas da alameda, esbanjo
 
uma saudade que te olha desse eixo distante,
no cadafalso bege daquelas nuvens ofegantes
 
— este oásis suspenso do teu tudo exuberante.
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Atualizado em: Seg 17 Jan 2022

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