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Na carruagem do tempo

Peguei a carruagem do tempo e mais uma vez me encontrei com a minha infância. Vagarosamente passei pelas ruas encostando as mãos suavemente nas paredes das casas, fui a padaria comer aquele delicioso sonho com recheio de baunilha. Nossa! Estou vendo a minha escola, uau! Quantos coleguinhas da primeira série.
Continuei o meu passeio rumo as mais doces lembranças. Caramba! As muralhas do exército, meu Deus, a igreja católica ta do mesmo jeito de quando eu morava quase em frente. Opa! Estou ouvindo os mesmos barulhos que me amedrontavam á muitos anos atrás, sinto que está se aproximando, os batuques estão virando a esquina, olha só é o carnaval de rua chegando e trazendo um grandioso pacote de alegria misturado com muita dança. 
Toca pra mim Val, tô sozinho, goooooool! 
_Tá chovendo forte, e ai vocês vão continuar jogando?
_ Bora, ai depois agente anda de bicicleta e mais tarde vamos jogar vídeo game na casa do Nailton.
  Anoiteceu, vejo da sacada da minha casa, situada na rua principal da cidade, luzes vibrantes que se mexem sem parar, curioso fui correndo investigar, a cada passo dado me sentia no paraíso, esse parque de diversões está lindo, a fila do carrinho bate, bate, era enorme mais encarei numa boa, dei cinco voltas é hilário ver a cidade toda daqui de cima da roda gigante. Como num piscar de olhos, caí em outro cenário tão bom, quanto o parque de diversões, me deparei debaixo das enormes lonas de um circo, eu lembro desses palhaços. Como esses caras conseguem da tantas piruetas de moto dentro de um globo? Pô! Queria abraçar o Leão, queria andar em cima do elefante. Será que alguém me deixa brincar com o macaco?
As luzes se apagaram, o sonho terminou repentinamente. A,a, a, a, a, a, se eu pudesse ficar só mais um pouco.
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Atualizado em: Seg 16 Dez 2019

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