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A UM TRISTE
O meu destino é talvez a do azarJurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias herdeira!
Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...
É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho
Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...
Atualizado em: Sáb 13 Out 2018